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    Perseguição no São José

    by , 12-03-2011 at 01:23 PM (747 Views)
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    Estava no São José, provavelmente de manhã. Eu usava uma camiseta branca e acho que calças jeans. Logo na entrada, no banco onde eu normalmente espero dar o sinal, vi Alex (um garoto que estudou comigo no segundo ano do ensino médio). Cumprimentei-o, pois não nos víamos desde o ano anterior (na vida real, eu ainda não o vejo desde o ano passado). Conversamos um pouco sobre nossas vidas e, então, dirigi-me para dentro do colégio.

    Lembro de estar passando pelo corredor onde ficam as salas das quintas e sextas séries, indo em direção à escada vermelha. Eu andava tranquilamente, quando passa por mim (vindo da direção do corredor que dobra em frente à escada vermelha) um rapaz correndo, com uma camiseta roxa. Ele parecia fugir de alguma coisa. A princípio, eu ignorei isso e continuei andando para o meu destino. De repente, provavelmente devo ter me lembrado de algo que eu esquecera, comecei a voltar pelo caminho que estava indo, correndo. A diretora apareceu correndo atrás de mim, e dizia que eu havia sido o culpado por alguma coisa. Na hora, entendi que o culpado fora o rapaz que passou correndo por mim, aquele de camiseta roxa. Falei para a diretora, enquanto ainda corríamos, que não havia sido eu, e sim um rapaz de camiseta roxa. Mostrei então para ela que eu usava uma camiseta branca e ainda disse: "isso não é uma camiseta roxa". Ela parou de correr e ficou pensativa (ela usava uma blusa de lã roxa e uma saia preta). Continuei correndo, pulei a pequena escada do corredor das sextas e sétimas séries e me dirigi à saída do colégio.

    Nisso, eu já estava em um local completamente diferente de tudo que já vi na vida. Era uma formação rochosa à beira do mar. O dia se mostrava nublado, com um clima de fim de mundo (ventava muito, parecia prestes a fazer chuva, o mar estava agitado). Nesse local, eu corria por um corredor mais elevado ao seu redor; a maior parte desse local, que era aproximadamente redondo, era bem mais baixa, mais ou menos no nível do mar; e, no centro de tudo isso, havia uma interessante formação rochosa bem mais elevada, que tinha quatro cantos ainda mais altos. Em um desses cantos, havia uma casa aparentemente abandonada. Um pouco mais distante disso tudo, havia uma ilha no mar, que também sustentava uma casa. O corredor onde eu estava guiava para a saída desse local, e, à direita da saída, havia outra casa. Perguntava-me quem moraria em um lugar assim que, mesmo sendo extremamente surreal e incrível, parecia muito isolado para haver pessoas morando ali. Encontrei Luiz Orlando e William Pandini nesse local, e vi que o rapaz de camiseta roxa que passou por mim correndo era o Luiz Orlando. Fui ao encontro dele (para isso, tive que pular do corredor elevado onde eu estava para a formação central do lugar). Quase não alcancei com o pulo, tive que escalar uma parte para que eu não caísse. As rochas eram muito disformes e até pontudas. Machuquei minha mão enquanto escalava
    (inclusive, quando acordei, senti minhas mãos machucadas). Falei com Luiz Orlando que a diretora do colégio procurava por ele, e que ele e William Pandini deveriam se esconder, pois ela chegaria ali a qualquer momento. Eu falava isso enquanto ia em direção à casa que estava em um dos extremos dessa formação rochosa mais elevada no centro do lugar. Falado isso, a diretora apareceu a procura deles. Já não estavam mais a vista quando ela apareceu, então ela perguntou se eu vi eles em algum lugar. Disse que não, então ela pediu que eu a acompanhasse.

    Saímos do local pela saída que o corredor onde eu estava levava. Alguns metros depois da saída, ele disse para eu voltar e ir na casa de Karla, para pegar uma Matéria de fogo que estava na casa dela. Voltei e percebi que a casa que ficava à direita da saída era, na verdade, a casa de Karla. Entrei e encontrei apenas Thaynara deitada em uma cama. Aparentemente, ela estava dormindo e acordou com a minha entrada. Entrei, apenas peguei a Matéria, que estava pendurada no teto e saí da casa. A diretora já estava na frente da casa, olhando em direção à estrutura central do local. William e Luiz estavam na formação central, olhando assustados para a diretora, que os encarava nervosa. Quando vi isso, minha primeira reação foi fazer sinais para que eles fugissem. Eles ainda estavam meio escondidos, só era possível ver dos olhos para cima do William e apenas os olhos de Luiz (ele segurava os olhos com as mãos, como em um desenho animado). Levantei a Matéria e ia atirar contra eles, para que eles entendessem que era para fugirem, mas apenas levantei a mão, a diretora começou a fazer um discurso para eles, dizendo que o que eles haviam feito era errado e que pagariam por isso. Eu podia sentir que eles olhavam para mim com certa desconfiança, provavelmente achavam que eu os havia traído. Eu não sabia exatamente de qual lado eu estava, muito menos como a situação havia chegado a esse ponto.

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